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Expedição Amazônia – Parques Anavilhanas e Jaú

Subir o Rio Negro saindo de Manaus tem-se a impressão de deixar o mundo para trás. Das barcas que deixam a cidade todas às terças feiras partindo do Porto de São Raimundo, a visão das luzes diminuírem após a passagem sob a ponte iluminada, como fosse o portal da capital da floresta deixa claro a sensação e isolamento.

Após seis horas a bordo chega-se a Novo Airão, portal de entrada para os grandes parques da região a Noroeste de Manaus, Anavilhanas e Jau.

Desta vez nosso destino é o Parque considerado Patrimônio da Humanidade, o Jau. Tempo e espaço nesta região são submissos às condições

de chuva e vazão dos rios.

Já a 200 km de Manaus deixando a cidade de Novo Airão em direção ao Rio Jau a paisagem fica mais insólita, com a mata inundada e os rios infindáveis. Durante este percurso encontram-se as Grutas do Madadá. Formações rochosas na floresta proporcionam imagens surpreendentes. Local isolado e intocado.

Espécimes com mais de 600 anos que crescem acima das copas das outras arvores já não são tão abundantes. O motivo é que sua estrutura era ideal para a confecção de barcos indígenas. Foi necessário todos os expedicionários para abraçar este patrimônio natural.

Mais à frente em Airão Velho a lenda se mistura a realidade. Segundo a cultura local, a cidade do século XVII foi devorada pelas formigas, em contrapartida os mais técnicos atribuem às razoes econômicas o abandono do povoado.

Atualmente suas ruínas induzem nossa imaginação para tempos remotos e promissores do apogeu da borracha. Dentre as ruínas há um cemitério com lápides do século XIX, um entreposto de comércio e outras casas já devoradas pela mata.

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A cidade de Novo Airão está a 200 km de Manaus e o Parque do Jau está a 200 km de Novo Airão

Inscrições rupestres, corredeiras e igarapés que se aprofundam na mata alagada. Este é o cenário da Amazônia na época das chuvas.

Próximo às ruínas de Velho Airão estão as pedras com inscrições que datam de muitos anos. As expressões rupestres lembram humanos, mas algumas com formas diferentes!

Em uma trilha que parte da margem do Rio Carabinani encontram-se árvores gigantescas de até 600 anos. Elas foram muito usadas há muito tempo pelos nativos para fazer canoas.

São necessárias 10 pessoas com braços abertos para abraçar estes espécimes raros. Em outra trilha mais ao norte do Parque do Jau a trilha do Itaubal é finalizada com uma cascata amarela indescritível.

Suas águas despencam amarelas avermelhadas, assim como as águas do rio Negro. Tomar banho neste local parece uma benção cor de mel e não muito gelada.

Esta região deve ser visitada em companhia de um guia experiente, nascido nos parques e conheça as espécies e trilhas, alem de saber os segredos dos rios e seus caminhos navegáveis.

As comunidades ribeirinhas recebem os visitantes com sorrisos largos e timidez típica do povo da floresta. Produzem artesanato e apresentam as frutas exóticas acessíveis a poucos passos.

As comunidades ribeirinhas vivem às margens dos rios e lagoas da região. Geralmente são comunidades de até 100 pessoas, muitas delas parentes de uma mesma família.

Em quase todos os cantos existem fornos de farinha de mandioca, uma antiga cultura local. As coloridas araras costuram os céus deste parque e os botos acompanham os barcos curiosos pela movimentação diferente nas águas escuras.

Estes filhotes de tartaruga são recolhidos nas praias e locais de desova e levados para um berçário na administração do Parque do Jau. Com isso, a taxa de sobrevivência aumenta significativamente.

O Parque necessita um mínimo de 5 dias para ser visitado, pois está a mais de 500 km de Manaus e mais de 200 km de Novo Airão de barco.

É necessário o preenchimento da solicitação de visita e pagamento de taxas ao ICMBio que cuida da área. Pesca, caça e poluição ambiental é considerada crime dentro do parque.

De volta a Manaus, o vôo panorâmico parece ser a maneira mais empolgante de ver as matas alagadas de cima formando igarapés e igapós. Além é claro, do espetáculo do encontro das águas do Rio Negro e Amazonas que formam desenhos incríveis cortados pelos barcos de pesca e transporte.

O local de conveniência e qualidade em Manaus para uma hospedagem sem surpresas, em locais bem posicionados e infra estrutura impecável e a Manaus Hotéis. Desta vez ressaltamos o Hotel Vieira Alves Express, pronto recentemente com ótimas condições de conforto, com computadores, café da manhã e quartos aconchegantes.

Durante a época de cheia formam-se canais infindáveis que adentram a mata. Este é o Igarapé Preto, por se tratar de canais de águas escuras com várias árvores caídas que dificultam a passagem.

Gente da Floresta

Esta residência a beira rio situa-se ás margens do Rio Negro, no Parque de Anavilhanas. Seu morador vive sozinho e isolado na floresta, distante de outros seres humanos.

Frutas e Plantas

Uru-ku – Palavra tupi que significa vermelho. Nas sementes o urucum traz um pigmento corante e que também protege dos raios solares. Um elemento da natureza muito utilizado pelos índios brasileiros e peruanos.

Textura típica das espécies de arvores comuns na Amazônia. Pelas trilhas nota-se uma variedade de combinações de cores que camuflam os troncos em meio à mata.

Rio Negro

Rio Negro e Rio Solimões (Amazonas) se encontram próximo a Manaus. O local é único, pois além de nítida beleza visual é habitado por inúmeros botos.

Para sobrepor o Rio Negro e alcançar cidades via terrestre foi necessário a maior ponte estaiada do Brasil, em Manaus.

Com a aproximação das chuvas sobre o rio, o tempo se altera rapidamente descolorindo a floresta de forma gradual. Espetáculos de cores nos rios escuros da região do Rio Negro.

Para chegar às instancias mais remotas da imensa floresta só pelos enormes rios que cortam toda a região. Na época de cheia a água dá acesso a locais ainda mais ermos e maravilhosos. Um Patrimônio da Humanidade que todos os brasileiros devem conhecer e preservar!

O Roque serviu de embarcação durante a Expedição Amazônia. O modelo é comum na região sendo que o segundo deck fica reservado para as redes e a parte de baixo fica a cozinha, o comando, banheiros e no subsolo os motores.

Conheça a Amazônia do ponto de vista fotográfico. Um roteiro pensado para quem busca grandes imagens, de locais remotos e intactos.

A Expedição Amazônia visitará os Parques do Jau e Anavilhanas que distam até 450 km de Manaus na bacia do Rio Negro. A viagem na floresta é feita a bordo de barco exclusivo da Expedição.

Em Novo Airão encontraremos os Botos Cor de Rosa. Em Manaus a Expedição inclui vôo panorâmico sobre a região para fotos aéreas da floresta.

Roteiro Expedição Amazônia

Dia 1

Dia 2

Dia 3

Dia 4

Dia 5

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