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As incríveis histórias por trás das fotos vencedoras do HIPA 2015, o maior prêmio da fotografia mundial

 

Em 2015 a equipe do HIPA Award planejou apresentar além das fotos vencedoras, também as histórias por trás destas imagens.  Para isso foi programada uma sessão de entrevistas com os fotógrafos vencedores, onde pudemos conversar sobre o momento da foto, a motivação e o resultado obtido no Prêmio.

Todos os fotógrafos foram muito solícitos e ficaram felizes em compartilhar suas histórias com a imprensa internacional. Uma das grandes constatações do resultado foi que boa parte dos vencedores são “hobbistas”como costumam se auto intitular os que não vivem da fotografia. Mas também venceram nomes importantes e com um background fotográfico consistente.

A seguir a história de alguns dos vencedores:

 

Anurag e seu tradutor

O grande vencedor do “Life in Colour” foi o indiano Anurag Kumar, graduado e pós graduado em fotografia na Índia.

Ele frequenta a Festa anual Holi, que acontece em algumas cidades Indianas, há quatro anos e em todas as ocasiões ele fotografou muito. A foto vencedora veio de um momento de sorte e amadurecimento do fotógrafo, que perseverou a imagem ideal para encaminhar para o “Life in Colour”do HIPA e conseguiu. O momento exato em que uma quarta cor foi arremessada na multidão. Com isso a diferenciação da captura ficou completa e única traduzindo com competência e impacto a celebração cuja ferramenta principal é a cor.

 

Fabrizio, o amante da fotografia

Ainda na Categoria “Life in Colour” o quinto lugar ficou com o Italiano Fabrizio Moglia, com uma foto tirada durante a caça de salmões pelos ursos.

Moglia trabalha com tecnologia e é um dos que fazem fotografia por hobby e planejou estar neste local, na Rússia durante a piracema dos salmões e o banquete dos ursos. Mas ele não foi sozinho se dedicar a seu compromisso de fotografar os ursos, ele foi em Lua de Mel, exatamente neste período. Outros amigos de Fabrizio também estavam no local e enviaram fotos destes momentos e também ficaram próximos de ganhar os prêmios. Para ele este foi um momento único.

 

 

O simpático Antonius orgulhoso de seu momento exato

Em terceiro lugar na Categoria Geral ficou Antonius Andre Tiju, da Indonésia.

Com a simpatia e felicidade estampada na cara, Antonius confessa ser fotógrafo de fim de semana. Nestes dias ele costuma ir à floresta próxima de sua cidade e ficar um bom tempo fotografando. Outro detalhe é que ele, como cristão confesso diz rezar antes de entrar na floresta e pedir boas fotos para Deus. Conta que seus amigos não fazem o mesmo e não conseguem suas fotos, mesmo o acompanhando aos mesmos locais para fotografar. A verdade é que ele estava na hora certa, no lugar certo! Ele conta que pode chegar mais perto sem perturbar as criaturas, pois estavam brigando pela sobrevivência.

 

 

Jaime planeja suas fotos para cada consurso

O Filipino Jaime Singrador ficou com o quinto lugar na Categoria Geral.

Sua foto mostra o momento em que ele está em uma aldeia nas florestas Filipinas, junto a crianças de uma tribo que brincam em um antigo artefato dos moinhos de cana nadando em folhas com propriedades medicinais, usadas contra dores e reumatismo. As folhas não são muito acessíveis e por isso apenas encontrada em alguns poucos locais da floresta. As crianças eram muito ariscas e ele conseguir captar a imagem depois de muita observação.

 

 

O americano já ganhou o prêmio Pullitzer e hoje trabalha com a National Geographic

A Categoria Faces (Preto e Branco) teve o Americano Keneth Geiger, com a foto da jovem guerrilheira.

Para conquistar esta imagem, Keneth conta que teve de atravessar rios com corpos flutuando e rastejar em trincheiras para não ser visto. A foto foi tirada em Burma e esta jovem de apenas 18 anos estava sentada no posto de observação, com esta cara angelical e barro para proteger a pele do rosto do sol escaldante. Quando foi vista, não teve nenhuma reação e ficou parada como que posando para o fotógrafo. Keneth deixou o local sem trocar nenhuma palavra com a moça que ostentava um fuzil ao lado de seu assento.

 

 

A doméstica Xyza e a felicidade da conquista inusitada

Ainda na Categoria Faces (Preto e Branco) , em quinto lugar ficou a Filipina Xyza Della Cruz Bacani.

Xyza é uma trabalhadora doméstica em Hong Kong e conta que pensou nesta foto como uma mensagem de separação entre patrões e empregados domésticos. não apenas em Hong Kong, mas no mundo inteiro. Seu sonho é editar um livro de fotografias retratando os trabalhadores domésticos mundiais e expor as diferenças. Para ela o trabalhador doméstico é como qualquer outro e tem este ofício para sustentar a ela e a sua família.

 

 

 

O Chinês apaixonado pela fotografia

Em primeiro lugar na Categoria Foto Noturna ficou o Chinês Peng Li.

Ele diz que tem mais amor pela fotografia do que por sua família e que sua vida é fotografar, somente na China. A foto vencedora foi tirada na China e retrata uma construção antiga que abriga hotel, restaurante, casa de chá… Enfim um local que mostra a diversidade da comunidade chinesa, sendo este seu projeto fotográfico, a pessoa chinesa em todas as suas facetas.

 

Juliana Bruder também foi fotografada pelos colegas fotógrafos.

Juliana veste calça Kosmik e blusa Triskle

Carlos veste Kosmik e sapatos Wolken

 

 

 

 

 

 

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