Cuba, gastronomia sempre acompanhada de ritmos
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Cuba é um país insular da América Latina, banhado pelo Mar do Caribe e Oceano Atlântico. Descoberta por espanhóis a ilha já era habitada, mas houve um quase desaparecimento de seus antigos habitantes nativos pertencentes a diversas tribos.
Como forma de repor a mão de obra chegaram os africanos, alguns indianos e até chineses passaram por lá. Depois da independência, ainda pertenceram aos americanos por mais alguns anos e só então se tornaram uma nação soberana.
Mas a história ainda traria Fidel e Che, URSS e agora Raul Castro, responsável pela transformação do modo como cubanos e o mundo vão interagir.
Resultado gastronômico desta intensa história foi a criação da cozinha crioula, que se define como a mistura dos conhecimentos afros e hispanos na culinária e se espalhou por toda a Capitania Geral de Cuba, que compreendia além de Cuba, a Louisiana e a Florida em 1510.
A culinária tem forte influência espanhola, deixando menos remanescente as raízes indígenas presentes anteriormente.
Como aconteceu no Brasil, os escravos africanos foram incorporados à terra e trouxeram seus conhecimentos e insumos. Os ingredientes utilizados vão do milho pré-colombiano às carnes espanholas e preparos africanos.
São Paulo não recebeu imigrantes cubanos em movimentos significativos, mas alguns de seus valores foram muito bem assimilados na cidade. Um deles é o ritmo musical e suas danças. tanto que em São Paulo, os sabores de Cuba estão em casas noturnas, que trabalham a salsa e as iguarias em forma de porções e não de pratos.
O resultado é que a comida é saboreada em um ambiente já envolvente, com música chamativa, ritmo contagiante e dançarinos incansáveis.
